“Triste é não ter um verso maior que os literários,
é não compor um verso novo, desorbitado,
para envolver tua efígie lunar, ó quiméra
que sobes do chão batido e da relva pobre.”
(Carlos Drummond de Andrade: CONTEMPLAÇÃO NO BANCO, em Claro Enigma)
FALTAM-ME VERSOS
Claro,
como o sol que invade a face
ou uma delas...
Belas imagens
contidas nas velas ao vento
do tempo quase lento,
quase ligeiro,
passageiro.
Porém sobram coisas,
faltam-me versos...
para que eu
fale do seu
Claro Enigma.
JULENI ANDRADE
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