quarta-feira, 15 de setembro de 2010

FALTAM-ME VERSOS

“Triste é não ter um verso maior que os literários,


é não compor um verso novo, desorbitado,

para envolver tua efígie lunar, ó quiméra

que sobes do chão batido e da relva pobre.”





(Carlos Drummond de Andrade: CONTEMPLAÇÃO NO BANCO, em Claro Enigma)







FALTAM-ME VERSOS



Claro,

como o sol que invade a face

ou uma delas...



Belas imagens

contidas nas velas ao vento

do tempo quase lento,

quase ligeiro,

passageiro.



Porém sobram coisas,

faltam-me versos...



para que eu

fale do seu

Claro Enigma.





JULENI ANDRADE

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