Penso
nas amarras da língua.
Meu pensar submerge
nas entranhas do falar.
Gestos mordem o pensar...
Olhares perturbam.
Páginas virão...
umas sem lógica, logicamente.
Penso, analiso,
reflito, concluo,
escolho sentenças,
agrupo palavras
dentro da cabeça.
Depois jorram algumas
Idéias,
chovem rascunhos
de próprio punho.
Com o tempo, nascem esquemas,
versos, prosas, notas...
JULENI ANDRADE
Nenhum comentário:
Postar um comentário