quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

TRISTE LIBERDADE








Hoje o canto é oco!

Ao soar de sinos,

nos desatinos

de um pássaro

sem prisão.



Livre canto

de pássaro

pequeno...

sem ninho.



Asas abertas...

num voar desengonçado.

sem amarras,

sem jardim.



Espera a canção

ganhar gana...

deita na grama,

beberica

da água que pinga

dos olhos azuis.





JULENI ANDRADE




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