Hoje o canto é oco!
Ao soar de sinos,
nos desatinos
de um pássaro
sem prisão.
Livre canto
de pássaro
pequeno...
sem ninho.
Asas abertas...
num voar desengonçado.
sem amarras,
sem jardim.
Espera a canção
ganhar gana...
deita na grama,
beberica
da água que pinga
dos olhos azuis.
JULENI ANDRADE
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