terça-feira, 29 de junho de 2010






DENODO





Quanto ao nojo,

ele vinha das entranhas

como um emblemático sinal amarelo.



Era hora de orar aos deuses,

aos santos, anjos ou sei lá.



Em toda minha pele, nervos em flor.

Doía-me o coração oscilando.



Arranquei, do fundo, a coragem magra.

Limpei os olhos, molhei os lábios,

mordi aquele medo... com toda força.





JULENI ANDRADE

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